Titi Müller está se preparando para a estreia de “Humoristinhas”, novo programa do Multishow que escolherá um humorista entre as crianças, em que é uma das juradas ao lado de Gabriel Louchard e Fernanda Souza.
“O lance é revelar a criança mais engraçada e talentosa do Brasil. Mas é uma grande brincadeira, não tem um eliminado. Tudo bem leve. Estou achando fantástico, mas é muito difícil escolher uma só. Todas são fofas”, disse ela em entrevista à colunista Patrícia Kogut.
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Além do novo projeto, a apresentadora estreará a nova temporada de “Anota aí – Os 10 mais”, seu programa de viagens.
“Foi a temporada que mais gostei de gravar. Foi a mais tranquila e a que eu mais dei risada, tive que cortar a gravação várias vezes porque não conseguia parar de rir. Portugal é lindo e nós passamos por mais de 15 cidades”.
A apresentadora, que já visitou mais de 30 países, disse que sua viagem perfeita seria para um lugar onde as mulheres estivessem seguras. “Isso independe da riqueza do país. Ainda não conheci um lugar onde as mulheres se sintam seguras andando sozinhas tarde da noite na rua. Já passei por situações complicadas em Nova Iorque, por exemplo. Na Nova Zelândia, considerado um país superseguro, presenciei uma estupro e passei 12 horas na delegacia como testemunha. Acontece em todos os lugares do mundo”, disse.
Recentemente, Titi se envolveu em uma discussão com o apresentador Danilo Gentili no Twitter, que cobrou da apresentadora um posicionamento em relação às denúncias de violência contra a mulher envolvendo políticos de partidos considerados de esquerda. Sobre o caso, ela disse não se incomodar.
“Daqui a pouco passa. O que ele falou não tem nada a ver. Tenho amigas feministas filiadas a partidos de direita e de esquerda. O feminismo é um movimento apartidário. Já estou acostumada com as pessoas me chamando de feminazi, mas é um absurdo ele querer me encaixotar num movimento partidário”, disse ela, que ressaltou ainda a necessidade de falar sobre o assunto:
“Muitas meninas me procuraram dizendo que começaram a pensar diferente depois que me ouviram falar. Além disso, muita gente faz denúncia de abusos, que eu direciono para uma rede de apoio. Muitos adolescente da época da MTV cresceram assistindo aos meus programas e vendo apresentadores falando de feminismo, empoderamento, homofobia, gordofobia etc”.
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