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Rival da Fiat, da Uber e +1 montadora: A falência de 3 gigantes dos carros após sucumbirem à crise


3 montadoras decretaram falência (Foto: Reprodução/ Internet)

A falência de 3 grandes montadoras

Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos sobre a falência de 3 montadoras gigantes, que não suportaram à crise e fecharam as portas oficialmente.

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Logo de cara, por exemplo, começaremos falando sobre a Grow, que surgiu a partir da fusão entre a startup brasileira de aluguel de bicicletas e patinetes elétricos, Yellow, e a mexicana, Grin. A junção das duas empresas, segundo informações do portal Startese, aconteceu no ano de 2019.

Em novembro de 2023, segundo informações do portal Exame, a Justiça de São Paulo surpreendeu ao decretar a falência da Grow. A empresa, vale dizer, estava em recuperação judicial desde 2020. Entretanto, a Grow não conseguiu se reerguer diante de uma dívida que ultrapassava os R$ 38 milhões.

Grow tem falência decretada (Foto: Reprodução, Olhar Digital)
Grow tem falência decretada (Foto: Reprodução, Olhar Digital)

“Por circunstâncias alheias à sua vontade, não pôde honrar com o cumprimento do plano e que não há expectativas de soerguimento da atividade”, disse o juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, responsável pela decisão.

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Vale lembrar que na época em que entrou com o pedido de recuperação judicial, a montadora alegou que foram “duramente afetadas pela crise acarretada pela pandemia da Covid-19”, uma vez que seus negócios eram baseados na mobilidade diária das pessoas nas grandes cidades.

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Outra empresa que sucumbiu à crise foi uma rival da Fiat. Estamos falando da Arrival. Conforme informações do site Página 3, a empresa decretou falência. Ela entrou em administração judicial nesse mês e de fevereiro e isso é uma forma britânica de pedir falência. A marca famosa produz carros elétricos.

Conforme informações do site, a empresa não quis apenas focar na fabricação de carros de passageiros, onde ela iria focar em modelos populares para modelos de Uber e decidiu construir uma grande van, um ônibus e um carro destinado ao uso por empresas de carona. Mas, o negócio não engrenou.

A ideia era boa e o foco da rival da Fiat era reinventar o design e a produção de veículos elétricos para promover a sustentabilidade. Mas, essas metas eram ambiciosas para uma empresa que ainda não havia vendido nenhum veículo real. Diante da situação, a montadora estuda vender os negócios e ativos.

Ela pode vender a plataforma de veículos elétricos, software e propriedade intelectual, visando beneficiar os credores. A Arrival vem perdendo dinheiro desde 2021 e, mesmo tendo arrecadado milhões em financiamento novo no ano passado, esgotou seus recursos financeiros antes de vender um único veículo.

Outra montadora que fechou as portas foi a Chrysler no ano de 2009. De acordo com informações do portal SeDEP, a empresa declarou falência, após as negociações entre o Departamento do Tesouro e os credores chegar ao fim, com um comunicado feito pela Casa Branca, dos Estados Unidos.

Chrysler fecha as portas nos EUA (Foto: Reprodução/ Internet)
Chrysler foi a montadora que fechou as portas nos EUA (Foto: Reprodução/ Internet)

Segundo o jornal ‘Detroit Free Press’, a conversa que contou com o consórcio de 46 bancos e fundo de investimentos na época, dos quais a montadora devia certa de 7 bilhões de dólares, não chegaram a um acordo final. Nem mesmo a ajuda que a rival da Fiat recebeu do governo dos EUA foi suficiente.

Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?

Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.

No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.

A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.

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Autor(a):

Eu sou Kelly Araújo, formada em Biologia pelo IFCE e atualmente estudo Engenharia de Produção Civil na mesma instituição. Escrevo sobre televisão e o universo dos famosos desde o ano de 2014. Sou apaixonada por falar sobre os bastidores da TV, gosto de acompanhar a vida dos famosos nas redes sociais e amo assistir um reality show de confinamento. Minhas redes são: Email: kelly.araujo@otvfoco.com.br