Após o processo ser exposto na mídia, o nome de Anitta se tornou um dos mais comentados nas redes sociais
Anitta e o serviço de streaming Netflix estão sendo processadas por Dona Maria Ilza de Azevedo, fã idosa da cantora que apareceu na casa da artista em um dos episódios do documentário ‘Anitta: Made In Honório’, série que foi divulgada na plataforma em dezembro.
Segundo a coluna de Fábia Oliveira, O Dia, os advogados da senhora de idade relatam que ela não deu autorização alguma para ter sua imagem exposta, mas as acusações não param por ai.
Na ação, os defensores de Maria Ilza afirmam que ela estava internada no CTI de um hospital com a Covid-19, e depois de aparecer no documentário de Anitta passou a receber muitas ligações de parentes e vizinhos, onde eles em grande maioria lhe zombavam e chegaram a questionar sobre sua sanidade mental.
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Os advogados também dizem que a série exibiu Dona Maria Ilza como se ela estivesse aparecido na casa de Anitta sem autorização, como uma intrusa, o que não é verídico.
“Para piorar, a atitude nefasta, covarde, mesquinha, das rés (Anitta e Netflix) acaba criando um mal estar na equipe de produção, que discute uma suposta falha na segurança em relação a presença da Autora (Maria Ilza)”, diz um trecho do processo.
“Autora vira o motivo da indignação e o quadro do qual ela aparece passa a ter grande importância no documentário, dando a entender que sua entrada na casa, devidamente autorizada, foi uma ingrata surpresa – um erro – do qual a Autora aproveitou-se para burlar regras, de forma clandestina, tanto é que esta chega a discutir com seus funcionários. Neste momento a Autora é transformada em uma ‘cara de pau’ que conseguiu entrar na casa da famosa Anitta, passando a ser achincalhada pelo mundo a fora, tendo em vista que Anitta é uma ‘estrela global'”, continua.
No hospital, a vítima do descaso se transformou em uma atração e é claro, isso não foi uma situação nada agradável, fazendo a mesma correr atrás dos seus direitos e lutar por uma indenização. O processo foi aberto no dia 18 de dezembro e o juiz deixou claro que não é algo urgente, ou seja, vai demorar para haver uma decisão definitiva.
Já no dia 24 do mesmo mês, véspera de natal, Dona Ilza desistiu da ação e deixou claro que houve “um erro material na qualificação da autora, pois seu endereço encontra-se localizado na cidade de Macaé.” Mesmo assim, a ação não foi cancelada.
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