No ar com mais um sucesso, Antônio Fagundes, falou em entrevista sobre a entrada na política de sua ex-colega da Globo, Regina Duarte que deve assumir a secretaria da Cultura no governo Bolsonaro
Vai ao ar pela Globo, o último capítulo de Bom Sucesso, novela que foi sucesso de público e crítica e que mais uma vez deu a Antônio Fagundes a oportunidade esbanjar seu talento em um papel cheio de nunces. Em entrevista ao jornal O Globo, Fagundes falou sobre o “rótulo” de galã que o acompanha desde a década de 80.
“Você não se faz galã, as pessoas é que te fazem. Até porque ser bonito ou não é relativo. Eu, particularmente, não sou meu tipo de homem. Nunca entendi quando dizem que sou bonito. Homem bonito para mim é Mastroianni, Brad Pitt”, disse o interprete de Alberto de Bom Sucesso. Antônio Fagundes também falou sobre o convite feito e aceito por Regina Duarte para comandar a secretaria da Cultura no Governo Bolsonaro.
“Tenho sempre pena de artista que entra nessa jogada [da política]. Temos tanta coisa para fazer, e o jogo sujo da política só pode trazer coisa ruim” Disse Antônio Fagundes que ainda completou: “O fato é que com dotação orçamentária de 0,6% ninguém consegue gerir um patrimônio cultural do tamanho do Brasil. Não falo só de teatro e cinema, mas de patrimônio histórico, museus, sinfônicas, companhias de dança, de circo…” O intérprete de Alberto de Bom Sucesso ainda ressaltou a torcida pela colega para que ela não prejudique sua carreira: “esperar que ela não saia queimada.”
Além disso, Antônio Fagundes ainda ressaltou que esse problema não vem exclusivamente do governo Bolsonaro: “Este enorme patrimônio que cria a nossa sociedade e faz com que nos reconheçamos no outro. Governo que destina essa quantia à Cultura não se interessa pelo Brasil. E esta, infelizmente, não é prerrogativa desse governo, acontece desde 1500.”
Fagundes e Regina Duarte já trabalharam algumas produções juntos como os sucessos Vale Tudo e Por Amor, essa última teve sua quinta reprise o ano passado e novamente fez a audiência das tardes da Globo bombar. Seu personagem Atílio, tinha fama de galanteador e um tanto quanto mulherengo. Mas o ator não concorda com o adjetivo mulherengo e ressalta que o personagem escrito por Manoel Carlos 1998 era até romântico: “Talvez, atualmente, ele fosse criticado pelos homens, porque hoje, infelizmente, quem faz saladinha está apanhando na rua” disse o ator se referindo a homofobia.
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