O canal, no entanto, teve um triste fim, após enfrentar uma terrível crise financeira, e o que acabou jogando a última pá de cal na emissora foi justamente uma novela em específico.
Baseada no famoso livro homônimo de Paulo Coelho, Brida, que inclusive na época que o livro foi lançado fez o maior sucesso, mas não podemos dizer o mesmo do folhetim que foi produzido pela Manchete, em 1998.
A novela, que levou o mesmo nome o livro, não conseguiu ao menos levantar dinheiro para pagar a equipe envolvida na produção.
E é aí que a atriz Carolina Kasting entra. Ela que já que vinha de algumas passagens pela Globo, ficou sem receber o salário por ter interpretado a protagonista da trama.
Aliás não somente ela, mas todo o elenco e produção de Brida começaram a reclamar da falta de pagamentos e decidiram entrar em greve. Sem alternativa, a Manchete precisou encerrar a novela, com um final apressado e improvisado, utilizando narração.
24 anos para receber o que lhe era devido
No fim da década de 90, mais especificamente em 1999, a concessão da Manchete acabou sendo repassada para a RedeTV!, e isso fez Carolina Kastingentrar com um processo contra os novos donos da estação para cobrar os valores que ela não recebeu pelo seu trabalho no folhetim.
A ação chegou a ir para juízo três vezes, em 2002, 2011 e 2018, e a atriz saiu vitoriosa em todos os casos. A RedeTV!, por sua vez, alegou que o fato de ter comprado a emissora não faria dela sucessora da Manchete, e portanto, não tem responsabilidade pelas dívidas deixadas pelo extinto canal.
Carolina Kasting precisou morar uma temporada em Portugal, em Lisboa, para fazer parte do elenco da novela “Valor da Vida” , novela de 2018, que está sendo exibida atualmente pela Band.
Seu último trabalho na Globo foi em “Salve -se quem puder” na Globo. Atualmente ela afirmou em entrevista para Patrícia Kogut, de “O Globo” que está aproveitando seu tempo para estudar:
“Eu estudo bastante o feminismo, principalmente o feminismo latino-americano, que busca reverter esse processo colonial e dar voz aos corpos periféricos e silenciados”– Iniciou ela que continuou
“Eu entendo o meu lugar de privilégio como uma mulher branca e cisgênero e, pela arte, descobri que, mesmo nessa posição, tenho um lugar de representatividade. O feminismo, ao meu ver, é para todos, para os homens também. O sistema patriarcal é destrutivo para os homens”, – Finalizou
Fora isso ela divulgou por meio de suas redes sociais uma amostra cultural que está rolando em São Paulo, até dia 16/02, pela “Galeria Almeida Prado”
Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida.
Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.
Minha maior paixão sempre foi a dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras.
Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...
Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.