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À beira da falência e pedidos de despejo: 4 mega lojas de shopping podem estar com os dias contados


4 mega lojas de shopping estão à beira da falência (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco)

Saiba quais são as 4 mega lojas de shoppings que estão por um fio e podem se despedir de forma definitiva a qualquer momento

Se tem uma coisa que ocorreu no ano de 2023, no ramo dos negócios, foram as temidas falências. Ao longo de todos os meses do ano, nos deparamos com inúmeros casos chocantes e que nos pegaram de surpresa.

Até porque muitas dessas marcas, são famosas e gigantescas no setor varejista, além de marcar presença em todos os shoppings do país.

Sendo assim, separamos 4 casos envolvendo essas varejistas, que ainda em 2024, lutam para sobreviver

1- Marisa

Logo no inicio de 2023, a Marisa começou a enfrentar o seu pior pesadelo. Isso porque durante esse período, ela que está presente em quase todos os shoppings brasileiros, enfrentou desde pedidos de falência a uma série de situações conturbadas.


Segundo o portal Uol, durante esse período, a Marisa enfrentou ao menos 10 ações de despejo relacionadas à inadimplência em contratos de aluguel.

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Tais  processos começaram a ser protocolados na Justiça em fevereiro de 2023, após a empresa admitir que não conseguiria honrar pagamentos.

Conforme informações divulgadas pelo jornal O Estado de S.Paulo, um desses casos foi registrado no dia 3 de maio de 2023, aonde consta a exigência do pagamento de R$ 413.113,32.

Já o montante total das ações referente aos aluguéis atrasados chegou na faixa de R$ 10,1 milhões.

Em meio a esse caos, a Marisa chegou a divulgar uma nota afirmando que havia renegociado contratos com diversos fornecedores, incluindo proprietários de imóveis.

A empresa ainda destacou que a maior parte dessas renegociações já haviam sido concluídas e que pretendia buscar um acordo amigável entre todos os credores.

Pedidos de falência:

Fora isso, ela enfrentou três pedidos de falência, partindo de credores, cujas dívidas somadas chegavam no valor de aproximadamente R$ 800 mil.

Por meio de comunicado, divulgado ainda em maio de 2023, a empresa afirmou que estava em “rota de ajuste”.

A Marisa ainda afirmou que possuía “números positivos na operação de varejo, notadamente na receita e margem bruta” e mostrou uma certa “resiliência” diante de cenário que se desenhava.

A sua crise foi atribuída a uma série de fatores como consumo enxuto dos clientes e ás importações ilegais da concorrência internacional.

De acordo com o Metrópoles, no dia 23 de agosto de 2023, a empresa confirmou a capitalização de R$ 30 milhões na financeira da companhia, a MPagamentos*

(*Para saber mais sobre o assunto, clique aqui)

Vale mencionar que agora em março de 2024, a Marisa  nomeou  Edson Garcia para o cargo de diretor presidente da companhia.

Segundo a empresa, a troca de gestão visa “reforçar a volta do DNA da Marisa”.

Ainda de acordo com a marca: “Este movimento estratégico está alinhado aos objetivos futuros da empresa, destacando-se como um passo significativo para o crescimento e sucesso contínuo do negócio”

2- Livraria Cultura

De todas as notícias do gênero, a falência da Livraria Cultura foi a mais doída em 2023, principalmente entre os paulistanos. Vale dizer que a mesma já enfrentava uma forte crise desde meados de 2015, após o encolhimento do mercado editorial.

Fora isso, segundo o portal G1, o processo de recuperação judicial se estendia por mais de 4 anos, quando a 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais do Foro Central Cível decidiu aceitar o pedido da companhia.

No ano de 2020, a Justiça já havia rejeitado um pedido de mudança no plano de recuperação da empresa, e apontado que a falência poderia ser decretada.

Foi então, que em  fevereiro de 2023, a Justiça de São Paulo decretou a falência da empresa.

Dívidas:

Na época de entrada de recuperação judicial, a livraria já alegava estar em crise econômico-financeira e havia informado dívidas de R$ 285,4 milhões, desde o ano de 2018, sendo a maior parte com fornecedores e bancos.

Segundo o portal Exame, após a pandemia,  a companhia descumpriu o plano de recuperação judicial aprovado por seus credores, embora tivesse conquistado um aditivo ao plano com melhores condições para o pagamento das dívidas.

Para justificar o decreto, Barros Monteiro declarou que esse novo plano de recuperação não foi cumprido pela Livraria Cultura.
O juiz também acrescentou motivos como a não-quitação das dívidas trabalhistas. Só com a Alvarez & Marsal, a dívida acumulada é de R$ 806 mil.

De acordo com o magistrado Ralpho Waldo De Barros Monteiro Filho, o plano de recuperação, firmado em 2021, também não foi cumprido pela empresa.

Monteiro Filho listou uma série de pendências, como ausência de quitação das dívidas trabalhistas que deveriam ter sido integralmente quitadas até junho de 2021 e a falta de envio de documentos. Ele também destacou o vencimento do período de pagamento a credores.

Segundo o juiz, a inadimplência da empresa passava de R$ 1,6 milhão, e não foi verificado nenhuma perspectiva quanto à possibilidade do cumprimento quanto q quitação da dívida.

Porém , quando tudo parecia estar perdido, a Livraria Cultura, como uma “fênix”, surpreendeu ao conseguir reverter a situação ao conquistar uma liminar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para suspender sua falência.

No dia 30 de junho de 2023 foram tomadas as medidas para retomar o funcionamento das livrarias. Vale dizer que a mesma permanece aberta, até então.

Mas apesar disso ela ainda está pelejando neste ano de 2024…

Conforme exposto pelo portal Uol, o ministro do STJ  Raul Araújo negou um pedido da mesma, que ainda está em recuperação judicial, para suspender a ordem de despejo da loja localizada na avenida Paulista.

Porém os advogados da Livraria, contudo, ainda defendem a causa.

Em entrevista concedida à Folha de S. Paulo, Ricardo Viscardi Pires disse que serão feitos os “recursos cabíveis” para manter a loja aberta.

3- Amaro

Já no dia 28 de março de 2023, a Amaro, icônica marca de roupas, também teve seu pedido de recuperação judicial atendido após se afundar em dívidas.

Ela que foi  fundada no ano de 2012, cujo segmento é o fast fashion, sempre ofereceu o que há de melhor em vários setores da moda, do casual ao chic, bem similar às rivais citadas.

Vale dizer que o mesmo foi protocolado um pouco antes, no dia 22 de março, pela  3º Vara de Falências e Recuperação Judicial de São Paulo.

A mesma contraiu uma dívida milionária que chega a R$ 244,6 milhões.

O pedido de recuperação foi a última alternativa, visto que ela passou por diversas tentativas de buscar investimentos externos e renegociar linhas de crédito.

No processo, a empresa disse possuir uma dívida líquida de R$ 151,7 milhões em obrigações bancárias e ter R$ 93 milhões em débito com os fornecedores:

Com o aval da justiça, a empresa recebeu a aprovação do plano por créditos que representam 41,63% da soma em aberto, percentual que equivale a R$ 101,8 milhões em dívidas.

Ainda de acordo com a Forbes, a Amaro alegou no pedido de recuperação que o setor de varejo, em geral, vem sofrendo com a alta da taxa de juros e com a volatilidade do câmbio, o que gerou um aumento considerável de seu passivo nos últimos anos, de acordo com a empresa.

Além disso, a marca reforçou que o setor atravessa uma queda de vendas e sofre com a alta da inflação, que teve efeito na operação como um todo, mas afirmou que tem como objetivo  preservar sua liquidez e adequar a sua estrutura de capital para fortalecer a operação.

Além disso, visa a manutenção do relacionamento com fornecedores e parceiros:

“A empresa reafirma ainda seu compromisso de continuar entregando um excelente nível de serviço pelo qual é reconhecida e mantém seu posicionamento como ecossistema de lifestyle no mercado premium, focado em moda, beleza e casa”

Mas por incrível que pareça, a situação da Amaro não foi culpa da pandemia.

De acordo com o Diário do Comércio, no ano de 2021, a Amaro teve um crescimento de 50% no faturamento total.

E pouco mais de um ano depois, ela anunciou negociações com potenciais investidores para reforçar sua base de capital. Ou seja, a venda de parte de seus negócios.

Sob a justificativa de seguir crescendo pelo país, a Amaro migrou para o modelo de marketplace, expandiu sua área logística, mas, pouco tempo depois, a demanda esfriou e a operação seguiu grande e cara diante de um cenário de juros altos.

Guilherme De Cara, sócio consultor da Cherto Consultoria, afirmou que não acreditava que a entrada da marca em shopping center tenha comprometido a operação.

A Amaro chegou nessa situação arrastada por uma cadeia de eventos que envolveu pesados investimentos no digital que acabaram descolados do crescimento aquém do esperado da demanda on-line.

Com as contas estranguladas, a marca buscou investidores, mas suas ações na Bolsa foram consideradas em valor elevado, o que repeliu compradores.

Nesse processo, restou à empresa reduzir os gastos, priorizando despesas operacionais essenciais, o que fez crescer as dívidas com fornecedores e com o sistema financeiro para escapar da falência total.

4- Qual a situação da Starbucks?

Para finalizar essa lista nós temos a Starbucks, que no  fim de 2023, sofreu o despejo da unidade que ficava localizada no Boulevard Shopping, no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste de BH.

De acordo com o Correio de Minas, o  fato ocorreu em novembro deste ano, cuja decisão partiu do juiz Eduardo Veloso Lago, da 25ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte.

Ainda em outubro de 2023, mais precisamente no dia 31, sua controladora, a SouthRock, havia entrado com um pedido de recuperação judicial.

No documento encaminhado à 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo, o grupo afirma que o total de suas dívidas é de R$ 1,8 bilhão.

Ainda em outubro, a Starbucks Brasil perdeu o direito de uso da marca no país devido ao atraso no pagamento previsto no acordo de licenciamento.

Segundo a determinação judicial, a razão do despejo é a falta de pagamento de três meses de aluguel, e a empresa recebeu 15 dias para desocupar o imóvel sob pena de desalojamento compulsório.

Na decisão, o juiz ainda fixou o pagamento de caução no valor equivalente a três aluguéis vigentes, o que deve ser depositada no prazo de cinco dias.

Vale dizer que a SouthRock ainda se encontra em recuperação judicial e, agora em março, também adicionou a Subway no processo*

(Para saber mais sobre essa informação, clique aqui*

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