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Falência decretada e prisão do dono: O fim escandaloso de empresa gigante confirmado no Jornal Hoje


Jornal Hoje confirmou a falência de todas as empresas de grupo empresarial gigante e a condenação do proprietário (Foto Reprodução/Montagem/Tv Foco)

Empresa gigantesca teve fim escandaloso exposto no Jornal Hoje, da Globo, após ter falência decretada pela Justiça

O ano era de 2021, mais precisamente o mês julho daquele ano, quando o Jornal Hoje, mais conhecido como JH, noticiário da faixa vespertina da Globo, confirmou o fim escandaloso de uma empresa gigantesca financeira.

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Estamos falando do Grupo Bitcoin Branco, que teve a falência decretada das suas empresas pela 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba .

Ainda de acordo com o Jornal Hoje, o proprietário do grupo, Cláudio José de Oliveira, mais conhecido como “Rei do Bitcoin”, foi preso no dia 05 daquele mesmo mês, em uma investigação da Polícia Federal (PF) que apurava desvios de R$ 1,5 bilhão em negociações que simulavam a compra e venda de criptomoedas.

Conforme foi confirmado pelo Jornal Hoje, 5 pessoas além do Cláudio Oliveira foram presas. Com a decisão da falência, pela lei, as dívidas trabalhistas tiveram prioridade.

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Ao serem procurados pelo JH, os advogados bem como representantes da empresa não quiseram se pronunciar.

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Por dentro da situação

Essa decisão abriu o processo de falência de oito empresas que compõem o grupo. Com a decretação, o grupo teve ate 5 dias para apresentar uma relação de todos os credores do grupo.

De acordo com o G1, estimativa divulgada pela PF é que até 7 mil clientes tenham sido vítimas dos desvios cometidos pela corretora na época. O despacho determinou também que o grupo apresentasse, em até 60 dias, um plano detalhado de realização dos ativos das empresas.

A Vara de Falências e Recuperação Judicial pediu à Justiça Federal que informasse uma relação com todos os bens apreendidos pela operação realizada no dia 05 de julho de 2021.

Eles poderiam ser usados para ressarcir credores ao longo do processo de falência.

De acordo com o documento, o grupo tinha feito um pedido de recuperação judicial, mas a Justiça entendeu que o processo era “uma estratégia do Grupo para a blindagem de constrições patrimoniais”.

1-Já estavam de olho …

Vale dizer que o grupo passou a ser investigado já no ano de 2019, após o proprietário registrar um boletim de ocorrência afirmando que havia sido vítima de um ataque cibernético.

À época, os valores de todos os credores foram bloqueados pela empresa.

Com o passar das investigações e com a falta de colaboração do proprietário da empresa, a Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná desconfiaram que o ataque cibernético era falso e que o grupo havia cometido crimes, como estelionato.

Após denunciarem o suposto ataque cibernético, o grupo suspeito prometeu aos credores que devolveria os valores bloqueados em parcelas. Apesar disso, segundo a PF, os valores nunca foram quitados.

Ainda em 2019, a Justiça concedeu ao grupo uma ordem de recuperação judicial, o que interrompeu as ações cíveis que a empresa respondia.

Durante o processo, no entanto, segundo a PF, o grupo prestou informações falsas e enganou o Judiciário.

2-Golpe atrás de golpe

Segundo o delegado que comentou a operação, um dos investigados informou à Justiça que tinha 7 mil criptomoedas*, mas essa informação era falsa.

*Uma criptomoeda ou cibermoeda é um meio de troca, geralmente descentralizado, que se utiliza da tecnologia de blockchain e da criptografia para assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda.

No ano de 2020, as investigações identificaram que o grupo negociava contratos de investimento coletivo sem registro junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Com isso, a PF passou a apurar o caso.

As investigações levantaram a suspeita de que o Rei do Bitcoin desviava os valores dos clientes para benefício próprio. Segundo a polícia, o grupo usava um sistema próprio que apenas simulava a negociação das criptomoedas.

Para atrair investidores, os suspeitos ostentavam bens de luxo e faziam grandes eventos.

Conforme a PF, o líder do grupo possuia uma condenação na Suíça por crimes de estelionato e falsificação de documentos.

Qual foi o desfecho do Rei do Bitcoin?

Cláudio José de Oliveira, conhecido como “Rei do Bitcoin”, foi condenado pela Justiça Federal do Paraná por estelionato e crimes contra o sistema financeiro nacional, no dia 12 de maio de 2022.

De acordo com o G1, o juiz Paulo Sergio Ribeiro, da 23ª vara federal de Curitiba, determinou pena de 8 anos e 6 meses de prisão em regime fechado, além de pagamento de multa. Na sentença, porém, o juiz absolveu o réu do crime de associação e organização criminosa.

Também são réus na ação a esposa de Cláudio, Lucinara da Silva Oliveira, e Johnny Pablo Santos, tido como braço direito do “Rei do Bitcoin”.

Lucinara foi condenada a dois anos e cinco meses de reclusão em regime aberto pela tentativa de embaraço à investigação*. A defesa informou que iria recorrer da decisão.

*Trata-se da conduta criminosa de embaraçar a investigação de crime que envolva organização criminosa. A pena prevista é de 3 a 8 anos de reclusão, a mesma prevista para o crime descrito no artigo 2º, que proíbe a promoção, participação ou financiamento do crime organizado.

No enteando, Johnny Pablo Santos, por sua vez, foi absolvido de todos os crimes pelos quais foi denunciado.

 

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Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 32 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora, e voltei para essa cidade, afim de recomeçar a minha vida. Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever. Minha maior paixão sempre foi a dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ... Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.