O mecânico Bernardes da Silva, de 47 anos, está sendo investigado por ter baleado o genro e matado a própria filha, a empresária Bruna Bernardes, de 23 anos, com um tiro. Segundo as informações dadas pela policia Cívil e Militar, o suspeito foi até a casa onde o crime ocorreu para matar sua ex-esposa, identificada como Cristiane Santos Dias.
“No momento em que Claudemar chegou lá, não deixaram ele entrar. Ele entrou em desentendimento com o genro, fecharam a porta, mas a filha dele estava do lado de dentro. Ele deu um disparo na porta e causou o óbito da filha dele”, explicou o capitão da PM Wilson Martins.
O corpo de bombeiros confirmou que Bruna, filha do assassino, já estava morta quando os militares chegaram no local. Enquanto Max Uiller Silva, de 28 anos, foi levado ao hospital.
O delegado do caso, Diogo Andrade Ferreira, coletou o depoimento do mecânico:
“Ele (Claudemar) confessou, parcialmente, a prática do crime, alegando que os disparos não tinham a intenção de matar a própria filha. Mas ainda assim, existem outras provas a serem realizadas, pessoas para serem ouvidas, inclusive outra vitima (genro) que ficou ficou ferido no local e ainda não pôde comparecer a delegacia e outras provas que a gente precisa analisar”, afirmou o delegado.
Na noite do crime, Claudemar, segundo a Polícia Militar, foi até à casa da filha com a intenção de matar a ex-esposa. O genro contou às autoridades que percebeu a tentativa de invasão por parte do sogro, que buscava atacar a sogra que residia com eles. Para impedir a entrada de Claudemar, o genro fechou a porta.
Com a porta fechada, o mecânico teria efetuado o primeiro disparo, atingindo o abdômen do genro. Após ser ferido, Max, o genro, relatou à polícia que ouviu Claudemar realizar o segundo disparo, desta vez atingindo Bruna no pescoço. Mesmo ferido, Max buscou ajuda, enquanto o mecânico fugiu do local, sendo capturado pela polícia no dia seguinte.
Contudo, essa não seria a primeira vez que Claudemar invadiu a residência de sua filha. A ex-esposa dele, Cristiane Santos Dias, já havia solicitado uma medida protetiva contra ele por ameaça em 2021, conforme relatado a PM. O capitão da Polícia Militar, Wilson Martins, destacou que ainda não há informações concretas sobre a motivação do crime.