Home » TV Foco » Marcelo Dourado pede desculpas por exaltar orgulho hétero: “era uma pessoa muito mais ignorante”
Em forma de pedido de desculpas, Marcelo Dourado, campeão do Big Brother Brasil 2010 disse sobre suas falas no reality show
Marcelo Dourado, vencedor do maior reality show do brasil, o Big Brother Brasil, em 2010, usou suas redes sociais para pedir desculpas sobre suas falas na época do reality show contra o jogador Eliézer.
Na época, o ex-bbb usou o relaity show para exaltar o seu orgulho hétero e debater com os jogadores assumidos LGBTQIA+, em vídeo, Marcelo Dourado disse que as falas dele não devem ser usadas no contexto atual.
“De tempos em tempos, rola esse vídeo em que eu falo sobre o orgulho hétero, resistência heterossexual, dentro de um reality show, sob condições controladas, específicas… Eu sofria muita pressão psicológica e provocações diárias dos meus adversários, mas nada apaga o fato de que eu era uma pessoa muito mais ignorante há 12 anos do que sou hoje”, comentou Marcelo Dourado sobre como discutia quando jogadores como DiCesar falavam sobre o orgulho gay.
O ex jogador ainda concluiu: “E eu não percebi ali na hora que a frase que o meu adversário falava, ‘o mundo é gay’, era uma frase de inclusão. Na minha cabeça limitada, eu pensava que era uma frase afirmativa, genérica. Eu não percebi a importância daquilo para as pessoas que estão envolvidas nessa comunidade e que são constantemente vítimas de violência. A resistência pertence às minorias, e nenhum hétero foi espancado até a morte por sua sexualidade, diferente da comunidade LGBTQIA+. No Brasil existem casos gravíssimos…. Ficar contra essas causas vai contra a história da minha família e contra o meu legado, de filho de refugiados. Na minha cabeça, todos devem ser respeitados igualmente.”.
Marcelo ainda comentando durante o vídeo, disse que não queria usar suas redes sociais para ganhar seguidores ou fama, mas para reparar um erro do passado:
“Não pretendo com esse vídeo a amizade nem a simpatia de ninguém. Apenas reparar um erro histórico que eu falei e reconhecer o meu erro, que pode ter sido interpretado como uma fala preconceituosa. O meu jeito bruto pode ter confundido pessoas que torceram por mim achando que o que nos unia era o preconceito, que eu abomino. Se você torceu por mim achando que o nos une é preconceito, quero distância. Quero nas minhas relações pessoas com empatia, que respeitem a dor do outro, mesmo a gente não entenda… A vida de cada um, só diz respeito a cada pessoa”, explicou.
Prazer, sou Bruno Zanchetta, formado em Jornalismo pela Universidade Metodista de São Paulo. O Jornalismo é a minha vida e está presente nas 24 horas do meu dia.
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