NEGÓCIO BOM PRA CACHORRO!

R$3,28 bilhões: Petz arma maior fusão da história com rede rival gigante no Brasil e atinge em cheio a Cobasi


Petz arma fusão colossal que atinge em cheio a Cobasi, outra gigante do setor de pets (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Tv Foco/Canva/Logo.Net/Cobasi)

Petz arma uma fusão histórica que atinge em cheio a Cobasi e tem tudo para movimentar ainda mais o mercado dos pets

O mercado dos pets cresceu e muito nos últimos anos e demonstra uma tendência consistente de crescimento, mesmo diante de desafios econômicos globais.

Podemos dizer que a pandemia de COVID-19 trouxe mudanças significativas nos padrões de consumo e estilo de vida das pessoas, o que desencadeou um aumento no número de animais de estimação adotados.

Com isso não é de admirar que nomes como a Petz e Cobasi, dois dos principais nomes desse mercado, estejam acompanhando tal crescimento e de forma acelerada.

Cachorro em veterinário (Foto: Reprodução / Freepik)
O mercado dos pets aumentaram e muito nos últimos anos (Foto: Reprodução / Freepik)

Falando nessas duas, de acordo com o portal Valor Econômico, após as recentes investidas de aproximação sem sucesso, finalmente as duas entraram em um acordo e estão armando uma fusão histórica.


Isso porque apesar de rivais no setor, elas finalmente assinaram um memorando de entendimentos não vinculante para uma possível fusão das empresas, que tem tudo para criar o maior negócio de “pet” do Brasil.

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Caso esse negócio saia de fato do papel, atingirá em cheio principalmente a Cobasi, que terá um crescimento ainda maior com essa união de forças.

Negócio bom pra cachorro

Conforme fato relevante publicado nesta sexta-feira (19), caso a operação avance, a varejista combinada terá uma rede de 483 lojas e um faturamento bruto anual de cerca de R$ 6,9 bilhões.

As conversas tinham esfriado ainda em abril, mas nos últimos quinze dias, as negociações se aceleraram rapidamente, em especial sobre o tema do valor da ação da Petz no acordo.

Conforme as informações coletadas com exclusividade pela Valor Econômico, a operação está sendo feita considerado uma divisão de meio a meio da nova companhia para cada uma das varejistas.

Fusão gigantesca entre Cobasi e Petz é armada (Foto Reprodução/Montagem/TV Foco)

Para alcançar essa divisão de 50% para cada companhia, os acionistas da Cobasi, fundada pela família Nassar, devem pagar R$ 450 milhões para os acionistas da Petz, sujeitos a ajustes.

Cálculos do mercado já consideravam a Petz valendo ligeiramente mais que a Cobasi, o que necessitaria um acerto entre as partes.

Isso porque o Ebitda ajustado anual da Petz é 35% maior que o da Cobasi , em R$ 267 milhões na primeira versus R$ 197 milhões na segunda em 2023.

Isso sem falar que a Cobasi possuía uma dívida líquida de R$ 232 milhões no ano de 2023.

Enquanto, em contrapartida, a Petz fechou o ano com caixa líquido de R$ 23 milhões.

Pedras no caminho …

Ainda de acordo com o valor, foram algumas tentativas de aproximação entre os irmãos Paulo, Ricardo e João Nassar e Sérgio Zimerman entre 2020 a 2023.

Mais recentemente, as dificuldades para um entendimento envolviam a recente queda no preço do papel da Petz, frente a necessidade de os sócios das redes avançarem em comum acordo para a definição de um “valuation”.

(Valuation é um termo de origem inglesa que significa avaliação de empresas. Ao trabalhar com as percepções que os investidores e clientes têm a respeito da empresa, o valuation envolve o julgamento da posição que ocupa no mercado e a previsão do retorno de investimento nas ações da empresa)

Apesar da resistência inicial da família Nassar nos primeiros contatos da Petz no de 2022, a disposição para um acordo foi ganhando força, especialmente, pelas projeções iniciais de um ganho de uma “sinergia gigante”.

Segundo cálculos do JP Morgan, 22% das lojas da Petz estão a um raio de um quilômetro de distância da Cobasi.

E 60% estão a três quilômetros mas a Petz não informa no fato relevante projeções de sinergia.

Quando os primeiros rumores sobre uma fusão voltaram, em 2023, analistas começaram a fazer contas e concordaram no efeito “catalisador” positivo para a Petz.

Entra nessa conta o óbvio ganho de escala junto à indústria e o ambiente competitivo menos intenso com a união das duas maiores do setor, levando a uma redução nas pressões de concorrência, em termos comerciais e de expansão, entre as varejistas.

Vale destacar que os processos de diligência nas empresas ainda serão conduzidos pelas partes.

Posição

Em termos de divisão da empresa, a posição de Sérgio Zimerman, fundador e CEO da Petz, passa de 29,7% da rede para 14,9% da empresa combinada.

O total de ações no mercado cairia de 70,3% na Petz para 35,1% do grupo após a união.

Ao se contar operações de derivativos de Zimerman fechadas nos últimos meses.

A família Nassar tem 89,5% da Cobasi, a Kinea Investimentos soma 7,8% e o restante está em sócios menores, sendo todos diluídos.

Com a fusão entre a Petz e a Cobasi ambas ficaram ainda maiores no setor de pets (Foto Reprodução/Montagem/Breaking)

Ainda conforme o portal Valor no inicio de abril, Zimerman será o presidente do conselho de administração da nova varejista e Paulo Nassar, o CEO da companhia.

O fundador da Petz poderá indicar quatro membros ao colegiado e os Nassar e a Kinea, outros cinco nomes, num total de nove cadeiras, já incluindo nessa conta os membros independentes.

Hoje, a Cobasi possui 234 lojas em 18 Estados, e a Petz, 249 unidades, num total de 483, mas é provável que uma parte tenha que ser fechada pelas sobreposições em centros urbanos.

A receita bruta da Petz atingiu R$ 3,8 bilhões em 2023, e da Cobasi, R$ 3,1 bilhões.

O que falta para a fusão da Cobasi com a Petz sair?

Ainda de acordo com o portal Valor, essa transação ainda precisa ser analisada pelo CADE.

Pelo lado da Cobasi, o assessor financeiro foi o banco Morgan Stanley e como assessor jurídico o escritório Pinheiro Neto Advogados.

Na Petz, os assessores foram Itaú BBA S.A. e o escritório Lefosse Advogados.

A Petz reforça no fato relevante que a participação final dos acionistas na rede combinada, assim como o valor total final a ser distribuído aos acionistas estão sujeitos a ajustes habituais, em parte, em decorrência dos processos de diligência a serem conduzidos pelas partes.

A Petz deverá fazer uma uma videoconferência ainda nesta sexta-feira (19) sobre o tema.

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