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R$240 bilhões: Veredito de Alexandre de Moraes sobre poupança atinge o Banco Central e Banco do Brasil

03/05/2024 às 13h00

Por: Bianca Rayla
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Banco do Brasil / Alexandre de Moraes / Banco Central - Montagem TVFOCO

Veredito de Alexandre de Moraes sobre poupança atinge o BC e BB

E um novo veredito do Ministro do STF, Alexandre de Moraes, envolvendo a poupança acabou atingindo em cheio o Banco Central, bem como o Banco do Brasil.

O fato é que, segundo informações do site oficial do STF, o Supremo irá julgar um recurso em que se discute a validade do critério adotado pelo Banco do Brasil para reajustar as dívidas decorrentes de empréstimos rurais no mês de março de 1990, na época da implementação do Plano Collor.

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De acordo com as informações divulgadas, pela maioria dos votos, o Tribunal, em deliberação no Plenário Virtual, reconheceu a existência de repercussão geral no Recurso Extraordinário (RE) 1445162. Pois bem, em suma, o STF acolheu recursos do Ministério Público Federal (MPF) e da Sociedade Rural Brasileira e da Associação dos Arrozeiros do Rio Grande do Sul para declarar que o índice de correção monetária aplicável às cédulas de crédito rural.

As mesmas eram provenientes do mês de março de 90, cujos contratos estabelecem a indexação aos índices da caderneta de poupança, foi a variação do BTN Fiscal (41,28%).

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Com o Plano Collor I, os saldos das cadernetas de poupança que ultrapassaram cinquenta mil cruzeiros foram recolhidos ao Banco Central e passaram a ser atualizados monetariamente pela variação da BTN Fiscal.

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Para quem não sabe, o Banco do Brasil, em vez de aplicar essa porcentagem que remunerava quase a totalidade dos depósitos em cadernetas de poupança, aplicou nas contas dos empréstimos aos agricultores o IPC de março de 1990 (84,32%).

Com isso, o STJ acabou condenando tanto o BB, o Banco Central e até mesmo a União a pagar as diferenças entre o IPC de março de 1990 e o BTN fixado no período aos mutuários. Cujos quais efetivamente pagaram com atualização do financiamento por índice ilegal.

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Ainda segundo o que foi divulgado pelo portal do STF, as instituições envolvidas entraram com recurso ao Supremo.

No recurso ao STF, o BBBC e a União alegam que o Plenário do Supremo julgou que o IPC de 84,32% é o índice aplicável para a correção monetária dos depósitos de caderneta de poupança.

Cujos quais permaneceram disponíveis junto às instituições financeiras em março de 1990.

Assim, diante de todas essas informações, o, veredito de Alexandre de Moraes afetou diretamente o Banco Central e o BB, uma vez que o mesmo foi favorável às instituições ao observar que os recorrentes cumpriram o requisito constitucional.

Fora que as mesmas demonstraram a relevância da questão, tanto em relação aos valores da causa, da ordem de cerca de R$ 240 bilhões, quanto à quantidade de ações pleiteando tal devolução de valores. Ainda não há data definida para julgamento do mérito do recurso.

Como funciona o STF?

De acordo com o Brasil Escola, o STF representa a instância máxima do Poder Judiciário no Brasil.

O mesmo funciona como defensor da Constituição Federalagindo como suprema corte do Brasil, julgando casos de constitucionalidade e inconstitucionalidade, além de atuar como última instância de recurso.

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Bianca Rayla

Autor(a):

Eu sou Bianca Rayla, Administradora por formação, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte- UFRN e Redatora Web por amor e vocação. Apaixonada por cobrir o mundo das celebridades desde 2018, já passei por diversos sites do mundo do entretenimento. Apaixonada por música sertaneja e uma boa fofoca, faço matérias diariamente sobre os mais diversos assuntos, com foco nos artistas da Globo , os quais tenho grande admiração.Meu e-mail é: [email protected] Minhas redes sociais são:

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