Avião cai em Congonhas e Rodrigo Bocardi precisa pegar carona com motoqueiro às pressas para chegar ao local


Rodrigo Bocardi ficou encantado com simpatia de entrevistada no Bom Dia SP (Foto: Reprodução)
Rodrigo Bocardi no Bom Dia SP (Foto: Reprodução)

O relato inédito foi contado pelo próprio jornalista no livro em comemoração aos 50 anos do Jornal Nacional; Rodrigo Bocardi foi um dos destaques da cobertura sobre o acidente da TAM

O ano de 2007 ficou marcado na história de vida de Rodrigo Bocardi, atualmente âncora do Bom Dia São Paulo, na Globo. Isso porque, de acordo com o próprio jornalista, já era tarde, ele havia batido o cartão para ir embora da sede da emissora na capital paulista, quando, uma notícia em formato de bomba atômica caiu na redação: um avião se choca com um hangar no aeroporto de congonhas e deixa a metrópole paulista um caos.

Como todo bom jornalista, Bocardi não hesitou em fazer as perguntas primordiais: onde? No Aeroporto de Congonhas; quando? “Agora” -na época, em 17 de julho de 2007; quem? Um avião; como? não se sabe; porque? menos ainda! Tais respostas incompletas fizeram o repórter nato ir direto ao local do acidente para obter mais informações.

“Eu estava na redação, mochila nas costas, pronto para ir embora. O chefe de reportagem diz: ‘Tem fogo no hangar de Congonhas’. Eu falei:’ Eu vou para lá’. No meio do caminho, a notícia de que um avião tinha batido no hangar. A um quilômetro do aeroporto, o trânsito todo parado, eu e o cinegrafista pegamos carona com motoqueiros na rua. Quando eu chego lá, vi aquela fumaça, aquele cheiro horrível, aquele fogo queimando tudo. Eu pensava: ‘Será que é verdade o que eu estou vendo?’ Era difícil acreditar. Como é que um avião atravessa uma avenida, bate no negócio e explode? O Jornal Nacional foi todo ao vivo comigo, o Bonner e o repórter Fernando Rocha tentando entender aquilo.”, conta Rodrigo Bocardi no livro JN: 50 anos de telejornalismo.

Rodrigo Bocardi direto do aeroporto de Congonhas, em 2007. Foto: Memória Globo
Rodrigo Bocardi direto do aeroporto de Congonhas, em 2007. Foto: Memória Globo

Naquela noite, em 17 de julho de 2007, a redação do maior jornal do Brasil se transformou em um verdadeiro caos. “Nós havíamos planejado uma cobertura extensa para os Jogos Panamericanos, como sempre acontece nesses eventos esportivos e, principalmente, por ser no Rio de Janeiro. Fátima Bernardes, inclusive, deixaria o estúdio do JN, para ancorar cada dia de um lugar diferente. Lamentavelmente, a cobertura do Pan precisou ser ‘desidratada’”, relembra William Bonner, editor-chefe e apresentador do JN, que ancorou o jornalístico em cima de um prédio junto a Rodrigo Bocardi direto do aeroporto e Fátima Bernardes da redação.

Fátima Bernardes na bancada do JN e William Bonner em cima de prédio durante a cobertura do acidente no aeroporto de Congonhas, em 2007. Foto: Memória Globo Rodrigo Bocardi
Fátima Bernardes na bancada do JN e William Bonner em cima de prédio durante a cobertura do acidente no aeroporto de Congonhas, em 2007. Foto: Memória Globo

O acidente

O avião da TAM, Vôo 3054, se chocou contra um prédio da empresa ao lado do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, e pegou fogo, no dia 17 de julho, causando a morte das 187 pessoas a bordo e de outras que estavam no solo. A aeronave percorreu toda a pista, virou à esquerda e atravessou uma avenida antes de bater no prédio, onde a empresa mantinha um depósito. O acidente é considerado o maior da aviação no país.

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Formada em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo, trabalho na área há cinco anos e tenho experiência em TV, rádio, agência de publicidade, redação, atendimento, assessoria de imprensa, planejamento de mídias digitais, apresentação, edição de vídeo e imagem.No TV Foco escrevo sobre TV e Famosos, faço críticas e o balanço do dia das audiências prévias da televisão.