Carlos Bolsonaro, acabou pagando um mico daqueles neste sábado e acabou delatando o próprio irmão, Carlos Bolsonaro
Frequentemente acusado de “atrapalhar” o governo de seu pai, o presidente Jair Bolsonaro, o vereador pelo Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, acabou pagando um mico daqueles neste sábado (17). Sem querer, ele acabou colocando o próprio irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), em uma lista de suspeitos.
Tudo começou quando o deputado-federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) fez uma cobrança pública ao Ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, em seu perfil no Twiter. Ele se referia à notícia de que a apuração do caso envolvendo Fabricio Queiroz ajudou a derrubar um diretor da Polícia Federal no Rio de Janeiro.
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Fabricio Queiroz, vale recordar, era assessor de Flávio Bolsonaro e teve movimentações suspeitas descobertas pelo Coaf ainda no final de 2018. Na postagem feita no Twitter, Freixo cobrou um posicionamento do ministro a respeito da demissão do diretor da PF, que teria sido ordenada pelo próprio Jair Bolsonaro.
E aí, @SF_Moro, você vai continuar nesse silêncio constrangedor enquanto o seu chefe @jairbolsonaro desmoraliza a Polícia Federal pra blindar o Queiroz e proteger a família? Prefere ficar calado pra não melindrar o clã, ministro?”, escreveu Freixo no seu perfil, que logo ganhou uma resposta de Carlos Bolsonaro.
Bastante ativo nas redes sociais, Carlos Bolsonaro escreveu: “Aí maluc(x), o que tem pra falar sobre estes casos dos amigos do PSOL? Ou vai continuar fingindo que nada existe e que Copacabana Palace é Venezuela ou Cuba?”, disse ele, fazendo referência a uma polêmica recente envolvendo o deputado.
Acompanhada da fala de Carlos Bolsonaro, estava uma imagem com uma lista de movimentações suspeitas de funcionários da Assembleia do Rio de Janeiro dem 2016. O problema é que, além dos vereadores do PSOL citados por Carlos, estava o nome do próprio irmão, Flávio Bolsonaro, com movimentação suspeita de 1,3 milhão.
Freixo aproveitou a ‘gafe’ de Carlos Bolsonaro e logo tratou de rebater o comentário do vereador. “Confesso que às vezes tenho pena do Carluxo. Sempre tão confuso… Ele fica tão nervoso que daqui a pouco vai divulgar a lista dos funcionários fantasmas do seu próprio gabinete”, disparou ele.
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Carlos Bolsonaro voltou a rebater Marcelo Freixo, marcando assim o fim da conversa entre os dois até o fechamento dessa matéria. “Prove, ‘menin(x) de Copacabana’. Não vale matéria da fôia [Folha de S.Paulo]! Tudo absolutamente dentro da lei e falsas acusações para variar. Quanto aos meus questionamentos, a vaselina. E não é pra relação sexual”.
Aí maluc(x), o que tem pra falar sobre estes casos dos amigos do PSOL? Ou vai continuar fingindo que nada existe e que Copacabana Palace é Venezuela ou Cuba? https://t.co/TicCa1TJ5Q pic.twitter.com/1Ywr0MkkKy
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) August 17, 2019
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