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Dívida de R$38 milhões e falência decretada: O fim decadente de empresa gigante e popular no Brasil


Dívida milionária e falência: O fim de empresa gigante no Brasil (Foto: Internet)

Empresa gigante no segmento decreta falência na justiça e dívidas milionárias são expostas

Uma notícia chocante surpreendeu o cenário empresarial brasileiro quando foi anunciado o decreto de falência de uma das maiores empresas do segmento no país.

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Três anos após o início do pedido de recuperação judicial, a empresa de micromobilidade Grow, conhecida por ser a fusão entre a brasileira Yellow e a mexicana Grin, viu seu fim decretado pela Justiça, segundo a EXAME.

A empresa, responsável por popularizar patinetes elétricos nas capitais brasileiras no final da década de 2010, justificou o trágico desfecho alegando “circunstâncias alheias à sua vontade” que a impediram de cumprir o plano de recuperação.

Grow tem falência decretada (Foto: Internet)
Grow tem falência decretada (Foto: Internet)

O juiz João de Oliveira Rodrigues Filho, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, determinou a conversão da recuperação judicial em falência.

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No despacho, o magistrado assegurou que os credores terão seus direitos reconstituídos nas condições originalmente contratadas.

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Dívida milionária

Após a falência, a empresa enfrenta uma série de desafios. Segundo informações reveladas pela EXAME, que teve acesso à lista de credores da empresa posui mais de R$38 milhões em dívidas.

Os passivos da classe I, referentes a direitos trabalhistas não pagos, somam pouco mais de R$8 milhões, enquanto na classe III, de empresas fornecedoras, a dívida alcança cerca de R$30 milhões.

Destaca-se que a fabricante de bicicletas Caloi Norte figura como o maior credor, com a quantia de R$15,4 milhões a receber. Com a falência, os próximos passos envolvem procedimentos jurídicos e processuais.

Falência decretada: O que vai acontecer?

Grow tem falência decretada (Foto: Intenet)

O administrador judicial terá a responsabilidade de arrecadar bens, documentos e avaliar os ativos da empresa. Esse processo servirá como base para o levantamento dos ativos que serão vendidos nos próximos 180 dias.

A venda dos ativos de uma empresa após o decreto de sua falência geralmente é empregada para quitar as dívidas e organizar a relação de credores e créditos.

Histórico de crise e demissões em massa

Antes mesmo da pandemia de coronavírus, a Grow enfrentava dificuldades, resultando em várias ondas de demissões e encerramento de operações, situação que, claro, se agravou com a pandemia.

Em janeiro, a empresa encerrou suas operações em 14 cidades brasileiras, mantendo apenas São Paulo, Rio de Janeiro e Curitiba.

A crise financeira se agravou, levando à compra da startup pelo fundo Mountain Nazca, proprietário do Peixe Urbano, em março.

O presidente Roberto Álvarez Cadavieco assumiu o comando, anunciando o fim do modelo de negócios da empresa, descrito como a “era do crescimento a qualquer custo”.

O novo objetivo, segundo o novo presidente da empresa, era a busca por tornar a Grow a “primeira empresa de micromobilidade rentável do mundo”.

O que acontece com as dívidas de uma empresa após ela decretar falência?

Quando uma empresa decreta falência, um administrador judicial é designado para liquidar seus ativos. Os credores são pagos em uma ordem de prioridade, geralmente começando pelos trabalhistas.

Os ativos da empresa são vendidos para gerar fundos, mas nem sempre todos os credores recebem o valor total devido. Após o pagamento, a empresa é dissolvida. O tratamento das dívidas pode variar de acordo com a legislação.

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