Apresentador estreará programa no GNT do Grupo Globo
O programa Conversa com Bial recebeu nesta quarta-feira (24), o apresentador e humorista Fábio Porchart, que no próximo dia 06, estreia o programa Que História é Essa, do canal pago GNT. Na atração apresentada por Pedro Bial, o ex-Record falou como vem analisando a necessidade da sociedade atual.
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Segundo o apresentador, atualmente em todo lugar pode-se ver opinião, pois, as pessoas estão querendo lacrar o tempo todo, seja nas redes sociais, ou em programas de TV: “A gente está vendo muita opinião, e o melhor de tudo são as histórias que a gente conta. Opinião política, machismo, feminismo, aborto, Bolsonaro, e o que eu quero é história”, disse.
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Fábio Porchat ainda confessou que antes de estrear o seu talk show na Record, pediu ajudar de outros apresentadores como Marília Gabriela, Luciano Huck, Jô Soares e Luciana Gimenez: “Falei com as pessoas que faziam TV aberta para entender como era, todos me receberam super bem”.
Apesar dos conselhos dados por veteranos, Fábio Porchat de vez em quando tinha que enfrentar alguns perrengues, como esquecer o nome da pessoa a quem estava entrevistando no meio da entrevista. No Porta dos Fundos, ele acabou comentando sobre um dos vídeos mais recentes do grupo, o ‘Babúrdia’, onde faz zoação sobre como seria uma universidade federal na visão de Jair Bolsonaro, que cortou as verbas para as unidades: “Esse vídeo viralizou pra Direita e pra Esquerda. A Esquerda falou ‘olha que loucura’ e a Direita: ‘tá vendo como é?'”.
Ao relembrar o tempo de escola, o apresentador disse ter sofrido bastante bullying, e era chamado de viadinho: “Para criança e adolescente na escola é o pior problema do mundo. Depois de adulto entendi que ser gay não é problema de caráter”, disse Fábio.
Foi ai que ele acabou fazendo uma revelação sobre a sua antiga personalidade, onde disse: “Eu era horrível. Lógico que eu era um adolescente racista, homofóbico, machista, total, contava piadas racistas das piores. É importante que a gente perceba que acabou. Era bom pra mim, pra você, homem branco, hétero. Pro resto da população era uma merda. Fiz brincadeiras que machucaram pessoas, como também fui machucado. Hoje as coisas estão mudando”.
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Porém, ele contou que para chegar até esse pensamento, houve um processo: “Eu fui me dando conta, entendendo, ouvindo o que as pessoas têm a dizer. Pode ser que na sua realidade não tenha racismo, não haja pessoas passando fome, mas a do país é outra realidade”.
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