Globo se envolve em polêmica com Prefeitura do Rio de Janeiro e tem transmissão do Carnaval ameaçada
08/07/2019 às 14h46
Por: Bruno Silva
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Carnaval Rio de Janeiro - Foto: Divulgação
Carnaval Rio de Janeiro – Foto: Divulgação
E o Carnaval do Rio de Janeiro pode estar com os dias contados na TV Globo, isso porque o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, de acordo com o jornalista Leo Dias, quer acabar com o monopólio do canal carioca.
Segundo informações, até o momento a Liesa, que é a Liga que administra o Carnaval carioca, ainda não definiu quantas escolas vão desfilar no próximo ano, isso pois, a São Clemente e a Imperatriz resolveram organizar uma virada de mesa tardia. A coisa então, ficou feia, e o presidente da Liga, Jorge Castanheira acabou renunciando o cargo, que até então, encontra-se vago.
A TV Globo entra na história, pois, é ela quem dá o dinheiro para que os trabalhos se iniciem nos barracões, geralmente o dinheiro sai no mês de julho, porém, até então, nada foi assinado pela emissora para a transmissão do evento.
Através de uma nota, a TV Globo informou que está no aguardo de um interlocutor. O fato é que a Liesa acabou virando um navio à deriva, e sem o contrato com a TV Globo, fica sem dinheiro. Desde a entrada de Marcelo Crivella, que é evangélico, para a prefeitura do Rio de Janeiro, as verbas para a festa profana acabaram secando, e ele deu como desculpa a justificativa de que a única que se beneficia do evento é a TV Globo.
O pastor então, está disposto a abrir uma licitação para tirar a Liesa do controle, dizendo que existem outras três grandes empresas interessadas, mas, que a mudança aconteceria apenas no Carnaval 2021. E uma das exigências feita por ele, é que a nova empresa tire o monopólio da TV Globo, a única emissora que transmite o evento na TV.
A Liesa, vale destacar, vem há alguns anos, tentando convencer a TV Globo de tratar o Carnaval como trata o futebol, porém, a emissora carioca insiste em impedir a exposição de qualquer marca durante toda a Marquês de Sapucaí, e prefere em troca dá 2 milhões de reais para cada escola de samba.
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