Grandes estrelas da Globo, que reúnem mais 95 anos trabalhados na emissora carioca, foram demitidas, e duas delas geraram grande polêmica por processos milionários envolvendo 13º, direitos de imagem e vínculo trabalhista.

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Malu Mader, que era a cara da Globo, foi contratada por 35 anos pela maior emissora do país e teve a vida muito abalada com a mudança de política de contratos da Globo, no qual o artista só ganha se trabalhar. O fato da atriz recusar constantemente mudar de visual para viver as possíveis personagens, fez Malu ter dificuldades de conseguir papéis nas novelas e, por consequência, dificuldades financeiras. Segundo Leo Dias, a atriz faturava cerca de 150 mil reais (no ar ganhava ainda mais) por mês.

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Carolina Ferraz também foi derrubada pela Globo, mas a atriz não deixou barato e se revoltou. Ela foi demitida pela Globo após mais de 20 anos de serviços prestados e então, resolveu processar a emissora. Os advogados garantem que Carolina Ferraz pode faturar entre 5 e 7 milhões de reais caso vença a ação. O salário da atriz era estimado por volta do 90 mil reais enquanto não estava no ar, caso estivesse, o salário passava a ser 150 mil reais.

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E por fim, Maitê Proença foi mais uma atriz de peso que a emissora dispensou após 37 anos de contrato. A atriz que possuía o salário semelhante às outras duas, explicou: “Recebia um salário base e tinha que pedir para fazer um filme, comercial ou peça de teatro. E você recebe um adicional quando está aplicado em uma novela ou minissérie, por exemplo”. A atriz também processou a Globo e pediu R$ 500 mil de indenização por direitos trabalhistas.

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A partir do momento que houve esse desligamento e ainda, o processo, a Globo passou a cortar as atrizes em novelas reprisadas as quais elas fizeram parte. Mas a situação se complica para emissora pela grande quantidade de conteúdo que essas atrizes participaram, o que torna, na prática, a exclusão completa das três inviável.