A empresa Rite Aid tomou a decisão de solicitar proteção contra falência em Outubro de 2023, após enfrentar anos de dívidas acumuladas e uma série de processos judiciais alegando sua participação na crise dos opioides nos Estados Unidos ao distribuir medicamentos de forma imprópria.

Em seu comunicado sobre o pedido de falência do Capítulo 11, a empresa anunciou que obteve um compromisso de financiamento de US$ 3,45 bilhões de seus credores, o que garantiria a liquidez necessária para apoiar a empresa durante o processo de reestruturação. Além disso, Jeffrey S. Stein foi nomeado como CEO, diretor de reestruturação e membro do conselho de administração.

O analista Neil Saunders, da GlobalData, comentou que a falência era a única alternativa viável para a Rite Aid, que enfrentava desafios financeiros consideráveis.

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O pedido de falência do Capítulo 11 permite que a empresa permaneça em operação enquanto reorganiza suas dívidas sob a supervisão do tribunal. A Rite Aid tinha cerca de US$ 3,3 bilhões em dívidas de longo prazo em junho passado.

Além das questões financeiras, a empresa também está envolvida em várias ações judiciais relacionadas ao seu papel na crise dos opioides. Em 2017, mais de 1.000 casos foram consolidados em um tribunal federal em Ohio, e em 2013, o Departamento de Justiça dos EUA entrou com uma queixa alegando violações de leis federais.

Os desafios da Rite Aid também incluem impactos causados pela redução de estoque, que resultou no fechamento de várias lojas no último ano. O diretor financeiro da empresa revelou que as perdas foram significativas e que novos fechamentos estão previstos para o futuro, embora números específicos não tenham sido divulgados.